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Novo instrumento para o VLT chega ao Chile
11 de Outubro de 2012
Um novo instrumento infravermelho para o Very Large Telescope do ESO (VLT) com 24 braços robóticos cruzou o Atlântico, desde Edimburgo, no Reino Unido, até ao Observatório do Paranal do ESO, no norte do Chile. Quando estiver instalado, mais para o final do ano, tratará de algumas das questões chave sobre a formação e evolução das galáxias, com mais detalhe do que nunca.
O KMOS (sigla do inglês para K-Band Multi Object Spectrometer) foi aceite provisoriamente pelo ESO depois de ter sido montado e testado no Centro Tecnológico Astronómico do Reino Unido (UK ATC). Será agora instalado no Telescópio 1, um dos quatro telescópios que compõem o VLT, e dará aos astrónomos a possibilidade de descobrir muito mais rapidamente detalhes sobre as galáxias e suas propriedades.
O KMOS é único na capacidade de obter imagens de muitas galáxias em simultâneo, tanto em enxames como isoladas, mas em ambos os casos pode também mapear as propriedades que variam em diferentes partes de cada galáxia. Até agora, cada galáxia tinha que ser identificada individualmente de modo a poder obter-se essa informação, um processo que demora anos. O KMOS conseguirá obter a mesma quantidade de informação em apenas dois meses.
Cada um dos 24 braços robóticos criogénicos, que possuem espelhos de ouro nas pontas, pode colocar-se de modo a colectar a radiação emitida pelas galáxias distantes.
O KMOS foi concebido, construído e testado por um consórcio que inclui a Universidade de Durham (Reino Unido), o Max -Planck-Institut für extraterrestrische Physik (MPE), a Universitäts Sternwarte München (USM), a Universidade de Oxford e o Centro Tecnológico Astronómico do Reino Unido. O ESO contribuiu com os detectores e outros componentes.
O instrumento será entregue em Novembro de 2012.
Links
- Nota de imprensa do STFC
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